
A xerostomia, conhecida como boca seca, é uma condição frequentemente relatada por pacientes que se queixam de dificuldade para engolir (disfagia), alterações no paladar, sensação de ardência bucal e desconforto ao falar. Esses sintomas estão diretamente ligados à redução do fluxo salivar, que, por sua vez, pode desencadear uma série de complicações bucais importantes.
Entre os problemas mais comuns associados à hipossalivação, destacam-se o aumento da incidência de cáries, infecções fúngicas (como candidíase oral e queilite angular) e dificuldade de retenção de próteses dentárias, especialmente em idosos.
Por essas razões, a xerostomia não deve ser negligenciada, pois pode impactar diretamente a saúde bucal, o bem-estar geral e a qualidade de vida dos pacientes.
O manejo clínico da xerostomia depende da identificação e controle das causas subjacentes. A seguir, as principais estratégias recomendadas:
- Controle da causa quando possível
- Substituição de medicamentos que reduzam a produção salivar
- Interrupção do tabagismo
- Controle eficaz de doenças sistêmicas (como diabetes e Síndrome de Sjögren);
- Redução do consumo de álcool e cafeína.
- Estímulo da salivação: com uso de gomas de mascar sem açúcar pode ativar o fluxo salivar de forma natural.
- Estimulação química: com medicamentos ou substâncias específicas prescritas por profissionais
- Acupuntura
- Cuidados com a higiene oral: escovação com escovas de cerdas macias e uso de cremes. dentais fluoretados sem lauril sulfato de sódio (SLS), que pode irritar ainda mais a mucosa bucal.
- Hidratação contínua: incentivar o consumo frequente de água, preferencialmente gelada, para aliviar a sensação de boca seca.
- Uso de saliva artificial.
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Dra. Renata Pereira Silva
CRO-GO 6323
Especialista em Prótese dentária e Clínico Geral